segunda-feira, 30 de julho de 2012

OFICINA DoContoaoEncanto


No último dia 27, estivemos ministrando na Nave Mãe Mayara Masson Crhistofoletti, no Jardim do Lago em Campinas, a oficina DoContoaoEncanto para educadores.
Foi muito proveitoso o dia, falamos sobre as histórias, sobre a importância e o papel das mesmas na vida das pessoas e sobretudo na educação, contamos varias histórias, demosntramos técnicas e materiais. 
Estavam presentes 19 dezenove educadoras que participaram, aprenderam, brincaram e se emocionaram. Quero mais uma vez agradecer a Simone, a Val e a Cris que sempre me recebem muito bem e, me proporcionam a possibilidade de experiências assim como esta que tivemos.
 





sexta-feira, 27 de julho de 2012

O monge e a vaca


Um monge e seu discípulo seguiam caminho pela montanha, em direção a um mosteiro onde permaneceriam por um ano. Com a aproximação da noite, procuraram um lugar onde pudessem pernoitar. Logo adiante avistaram uma casinha isolada, simples e rústica, onde morava uma família muito pobre. O monge pediu à família um quarto onde pudessem dormir e seguir viagem na manhã seguinte.
O dono da casa, muito solícito, ofereceu um pequeno quarto disponível, mas se desculpou por não ter cama nem nenhum tipo de conforto. Era apenas um chão forrado de palha. O monge disse que só aquilo já estava ótimo. Na manhã seguinte foram tomar o desjejum. À mesa havia apenas um pouco de leite, queijo e um mingau ralo. Novamente o dono casa se desculpou por não poder oferecer uma refeição melhor e o monge respondeu dizendo que, para eles, aquilo era um banquete. Enquanto comiam, o monge perguntou ao dono da casa:
– Neste lugar não há sinais de comércio ou trabalho. De onde vocês tiram seu sustento?
O dono da casa respondeu:
– Ah, temos aqui atrás da casa uma vaquinha milagrosa. Ela nos dá muito leite todos os dias e, com isso, conseguimos fazer queijo, coalhada e mingau. E dessa forma vamos sobrevivendo.
O monge agradeceu a hospitalidade e, junto com o discípulo, seguiram viagem. Haviam andado poucos metros quando o monge parou, deu meia-volta, contornou a casa e soltou a vaquinha do pasto. Levou-a até o precipício e, então, atirou o animal lá de cima. O discípulo, espantado e revoltado com o mestre, exclamou que ele havia acabado com a única fonte de sustento da família que os hospedaram tão gentilmente. O mestre não disse mais nada e, em silêncio, rumaram para o mosteiro.
Passado um ano, o monge e seu discípulo resolveram retornar à cidade e, para isso, teriam que percorrer o mesmo caminho por onde vieram. Descendo as encostas da montanha e com a noite se aproximando, resolveram procurar um lugar para passar a noite. Foram, então, em direção à casinha rústica da família que os hospedara antes. Chegando lá, viram que o lugar estava diferente. A casa da qual lembravam não existia mais. No lugar, um belo casarão, bem pintado e decorado despontava na paisagem, juntamente com diversas carroças e um agradável jardim.
Chamaram pelo dono da casa e este os veio receber. Era o mesmo homem de antes, porém estava mais bem nutrido, feliz e suas roupas não eram os trapos de antes. Acolheu os monges com um largo sorriso e ofereceu-lhes um quarto que, desta vez, era maior, mobiliado e com duas camas confortáveis. Pela manhã, no café, serviram suco, frutas, pães, queijos, ovos e outras guloseimas. Enquanto comiam, o monge perguntou ao dono da casa:
– Neste lugar não há sinais de comércio ou trabalho. De onde vocês tiram todo seu sustento?
O dono da casa respondeu:
– Ah, ocorreu uma tragédia conosco há um ano. Nossa vaquinha leiteira, única fonte de sustento da família, se soltou do pasto e caiu no precipício. Entramos em grande aflição e nos vimos obrigados a procurar outras formas de nos manter. Assim, aprendemos a plantar e cultivar diversas frutas e hortaliças, começamos a fazer produtos próprios e comercializá-los lá na cidade. Assim, graças à perda da nossa vaquinha, hoje temos uma vida muito melhor do que antes.

Do Blog do: EMÍLIO CALIL

terça-feira, 24 de julho de 2012

Sementes na Estrada


Um homem trabalhava em
uma fábrica distante
cinqüenta minutos de ônibus
da sua casa.
No ponto seguinte entrava uma senhora
idosa que sempre sentava-se junto à
janela.
Ela abria a bolsa, tirava um pacotinho e passava a
viagem toda jogando alguma coisa para fora.
A cena sempre se repetia e um dia,
curioso, o homem lhe perguntou o que
jogava pela janela.
- Jogo sementes, respondeu ela.
- Sementes? Sementes de que?
-De flores. É que eu olho para fora
e a estrada é tão vazia...
Gostaria de poder viajar vendo flores
coloridas por todo o caminho.
Imagine como seria bom!
-Mas as sementes caem no asfalto, são
esmagadas pelos pneus dos carros, devoradas
pelos passarinhos...
A senhora acha mesmo que estas sementes vão
germinar na beira da estrada?
Acho, meu filho. Mesmo que muitas
se percam, algumas acabam caindo na
terra e com o tempo vão brotar.
-Mesmo assim... demoram para crescer,
precisam de água...
-Ah, eu faço a minha parte. Sempre
há dias de chuva. E se alguém jogar
as sementes, as flores nascerão.
Dizendo isso, virou-se para a janela
aberta e recomeçou seu trabalho.
O homem desceu logo adiante,
achando que a senhora já estava senil.
Algum tempo depois ...
Um dia, no mesmo ônibus, o homem ao olhar
para fora percebeu flores na beira da
estrada... Muitas flores... A paisagem
colorida, perfumada e linda!
Lembrou-se então daquela senhora.
Procurou-a em vão. Perguntou ao
cobrador, que conhecia todos os
usuários no percurso.
- A velhinha das sementes? Pois é....
Morreu há quase um mês.
O homem voltou para o seu lugar e
continuou olhando a paisagem
florida pela janela.
"Quem diria, as flores brotaram
mesmo", pensou! "Mas de que adiantou o
trabalho dela? Morreu e não pode ver esta
beleza toda".
Nesse instante, ouviu risos de criança. No banco
à frente, uma garotinha apontava pela janela,
entusiasmada:
Olha, Papai, que lindo! Quantas
flores pela estrada...
Como se chamam aquelas flores?
Então, entendeu o que aquela senhora
havia feito.
Mesmo não estando ali para ver, fez a sua

parte, deixou a sua marca, a beleza para a
contemplação e a felicidade das pessoas.
No dia seguinte, o homem entrou no
ônibus, sentou-se junto à janela e
tirou um pacotinho de sementes do
bolso...
E assim, deu continuidade à vida,
semeando o amor, a amizade, o
entusiasmo e a alegria.
"O futuro depende das nossas ações no presente...
E se semeamos boas sementes,
os frutos serão igualmente bons”


Do site: MUITO ALÉM DE MIM

domingo, 1 de julho de 2012

Projeto Isabel de Aragão - Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar - CPS


Minha amiga Triana Silva fez o convite e eu aceitei. Hoje foi o grande dia. O Projeto Isabel de Aragão é marvilhoso. Todos foram recebidos com muita música e festa, cantaram, se alimentaram, ouviram histórias e participaram de diversas atividades, incluindo, distribuição de brindes para as crianças.



As mães, além de tudo, puderam assistir a uma palestra com o tema baseado na segurança no lar, muito boa e instrutiva. 
Tudo la é muito organizado e bonito. O ambiente é muito aconchegante. Deixo aqui os parabéns à todos organizadores, equipe e participantes. E meu agradecimento por ter tido a oportunidade de participar neste projeto na data de hoje.


Visitem o Centro de Estudos Espíritas Nosso Lar, online, em Campinas e saiba mais sobre o espíritismo e o trabalho lá desenvolvido.
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