sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
UMA JOANINHA DIFERENTE - Regina Célia Melo
1. Era uma vez uma joaninha que nasceu sem bolinhas... Por isso ela era diferente. As outras joaninhas não lhe ligavam nenhuma. Cada uma com as suas bolinhas, passavam a vida a dizer que ela não era uma joaninha. A joaninha ficava triste, pensando nas bolinhas e no que poderia fazer… Comprar uma capa de bolinhas? Ou, quem sabe, ir-se embora para longe, muito longe dali? Ela pensava e pensava… Sabia que não seriam as bolinhas que iriam dizer se ela era uma joaninha verdadeira ou não. Mas as outras joaninhas não pensavam assim. Então ela resolveu não dar mais importância ao que as outras joaninhas pensavam e continuou a sua vida de joaninha sem bolinhas… Até que um dia, as joaninhas reunidas resolveram expulsar do jardim aquela que para elas não era uma joaninha! Sabendo que era uma autêntica joaninha, mesmo sem bolinhas, teve uma ideia… Contou tudo ao besouro preto, que é parente distante das joaninhas. Decidiram ir a casa do pássaro pintor e contaram-lhe o que estava a acontecer. O pássaro pintor, então, teve uma ideia. Pintou tão bem o besouro, que ele ficou a parecer uma joaninha verdadeira… E lá foram os dois para o jardim: a joaninha sem bolinhas e o besouro disfarçado. No jardim, ninguém percebeu a diferença. E com festa receberam a nova joaninha. A joaninha sem bolinhas, que a tudo assistia de cima de uma folha, pediu um minuto de atenção e, limpando a pintura que disfarçava o besouro preto, perguntou: - Afinal… quem é a verdadeira joaninha?
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Uma Joaninha Diferente
terça-feira, 29 de outubro de 2013
O CIRCO - Música e Gesticulação
Este é mais um vídeo da série - Música e Gesticulação, desta vez a música é "O CIRCO", espero que gostem.
http://www.youtube.com/v/NlDfMXrL7VM?autohide=1&version=3&showinfo=1&attribution_tag=VYkJ-T02uK0_SItYXOaedA&autohide=1&autoplay=1&feature=share
O Circo
Lá vem o circo Tati, tati, tati.
Lá vem o circo Tati, tati, tati.
O Circo tem um urso que anda de muleta.
Cachorro inteligente, que brinca e faz careta.
Tem uma girafa que borda e faz tricô.
Tem um elefante que brinca de ioiô.
[...] Falta o palhaço, falta o palhaço e este palhaço só pode ser você.
[...] Falta o palhaço, falta o palhaço e este palhaço só pode ser você.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Macaquinho - Música e Gesticulação
Quando eu ministro oficinas de contação de história, no momento que eu falo das histórias cantadas e dramatizadas as vezes canto algumas músicas que o pessoal ainda não conhece e fica me pedindo para ensiná-los a cantar e gesticular, então resolvi gravar algumas de forma bem amadora só para dar uma referência para a galera. Esta aqui é a do Macaquinho...
MACAQUINHO
Este é o macaquinho.
Este é o seu rabinho.
Sobe, sobe no pauzinho.
Dá uma cambalhota...
Parará tim bum...
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sábado, 26 de outubro de 2013
DoContoaoEncanto - Um olhar sobre a Educação
Ontem, 25 de outubro de 2013, estivemos no CEI Nave Mãe Leonel de Moura Brizola, ministrando a oficina DoContoaoEncanto - Um olhar sobre a Educação. A oficina visa, através de dinâmicas, teoria, apresentação de material didático e muitas histórias, levar os participantes a uma reflexão sobre a pratica pedagógica diária, o papel de educadores que são. Buscando apurar o olhar sobre os educandos para entendê-los no contexto escolar, social e cultural, de que participam, utilizando, entre outras, a Contação de História como instrumento rico, necessário e transformador. Foi bem proveitosa as horas que passamos juntos onde ouve muitas interações e trocas. Quero agradecer aqui a Claudia e a Raquel que me convidaram e abriram as portas para que eu pudesse, mais uma vez, levar esta reflexão a mais educadores.
A Lenda das Areias
Vindo desde as suas origens em distantes montanhas, após passar
por inúmeros acidentes de terreno nas regiões campestres,
um rio finalmente alcançou as areias do deserto. E do mesmo modo
como vencera as outras barreiras, o rio tentou atravessar esta de agora,
mas se deu conta de que suas águas mal tocavam a areia nela desapareciam.
Estava convicto, no entanto, de que fazia parte de seu destino cruzar
aquele deserto, embora não visse como fazê-lo. Então
uma voz misteriosa, saída do próprio deserto arenoso,
sussurrou:
- O vento cruza o deserto, o mesmo pode fazer o rio.
- O vento cruza o deserto, o mesmo pode fazer o rio.
O rio objetou estar se arremessando contra as areias, sendo assim absorvido,
enquanto o vento podia voar, conseguindo dessa maneira atravessar o
deserto.
- Arrojando-se com violência como vem fazendo não conseguirá
cruzá-lo. Assim desaparecerá ou se transformará
num pântano. Deve permitir que o vento o conduza a seu destino.
- Mas como isso pode acontecer?
- Consentindo em ser absorvido pelo vento.
Tal sugestão não era aceitável para o rio. Afinal
de contas, ele nunca fora absorvido até então. Não
desejava perder a sua individualidade. Uma vez a tendo perdido, como
se poderá saber se a recuperaria mais tarde?
- O vento desempenha essa função - disseram as areias.
- eleva a água, a conduz sobre o deserto e depois a deixa cair.
Caindo em forma de chuva, a água novamente se converte num rio.
- Como posso saber que isto é verdade?
- Pois assim é, e se não acredita, não se tornará
outra coisa senão um pântano, e ainda isto levaria muitos
e muitos anos; e um pântano não é certamente a mesma
coisa que um rio.
- Mas não posso continuar sendo o mesmo rio que sou agora?
- Você não pode, em caso algum, permanecer assim - retrucou
a voz. - Sua parte essencial é transportada e forma um rio novamente.
Você é chamado assim ainda hoje por não saber qual
a sua parte essencial.
Ao ouvir tais palavras, certos ecos começaram a ressoar nos
pensamentos mais profundos do rio. Recordou vagamente um estágio
em que ele, ou uma parte dele, não sabia qual, fora transportada
nos braços do vento. Também se lembrou, ou lhe pareceu
assim, de que era isso o que devia fazer, conquanto não fosse
a coisa mais natural.
E o rio elevou então seus vapores nos acolhedores braços
do vento, que suave e facilmente o conduziu para o alto, e para bem
longe, deixando-o cair suavemente tão logo tinham alcançado
o topo de uma montanha, milhas e milhas mais distante. E porque tivera
suas dúvidas, o rio pode recordar e gravar com mais firmeza em
sua mente os detalhes daquela sua experiência. E ponderou: - Sim,
agora conheço a minha verdadeira identidade.
O rio estava fazendo seu aprendizado, mas as areias sussurraram:
- Nós temos o conhecimento porque vemos essa operação
ocorrer dia após dia, e porque nós, as areias, nos estendemos
por todo o caminho que vai desde as margens do rio até a montanha.
E é por isso que se diz que o caminho pelo qual o Rio da Vida
tem de seguir em sua travessia está escrito nas Areias.
Livro "O
Buscador da Verdade" de Idries Shah
Do site:POESIA SUFI
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UM PAR DE SAPATOS VELHOS - (Lição de VIda)
Observem estas duas versões da mesma história, ambas edificantes e transformadoras...
Um estudante universitário saiu um dia a dar um passeio com um
professor, a quem os alunos consideravam seu amigo devido à sua bondade
para os que seguiam as suas instruções. Enquanto caminhavam, viram no seu caminho um par de sapatos velhos e
calcularam que pertenciam a um homem que trabalhava no campo ao lado e
que estava prestes a terminar o seu dia de trabalho. O aluno disse ao professor: Vamos fazer-lhe uma brincadeira. Vamos
esconder-lhe os sapatos e escondemo-nos atrás dos arbustos para ver a
sua cara quando não os encontrar. Meu querido amigo, disse o professor, nunca devemos divertir-nos à custa dos pobres. Tu és rico e podes dar uma alegria a este homem. Coloca uma moeda em
cada sapato e depois escondemo-nos para ver a sua reação quando os
encontrar. Fez isso e ambos se esconderam no meio dos arbustos. O pobre homem
terminou as suas tarefas diárias e caminhou até aos sapatos, para voltar
para casa .
Ao chegar junto dos sapatos deslizou o pé no sapato, mas sentiu algo dentro deste. Baixou-se para ver o que era e encontrou a moeda. Pasmado perguntou-se o que havia acontecido. Olhou a moeda e voltou-a e voltou a olhá-la. Olhou à sua volta, para todos os lados, mas não via nada nem ninguém. Guardou-a no seu bolso e foi calçar o outro sapato. Sua surpresa foi ainda maior quando encontrou a outra moeda. Seus sentimentos esmagaram-no. Pôs-se de joelhos, levantou o olhos ao céu, e em voz alta fez um enorme agradecimento, falando de sua esposa doente e sem ajuda, e de seus filhos que não tinham pão e devido a uma mão desconhecida não morreriam de fome. O estudante ficou profundamente emocionado e seus olhos ficaram cheios de lágrimas. Agora, disse o professor, não está mais satisfeito com esta brincadeira? O jovem respondeu: Você ensinou-me uma lição que jamais hei de esquecer. Agora entendo algo que antes não entendia: é melhor dar que receber.
Ao chegar junto dos sapatos deslizou o pé no sapato, mas sentiu algo dentro deste. Baixou-se para ver o que era e encontrou a moeda. Pasmado perguntou-se o que havia acontecido. Olhou a moeda e voltou-a e voltou a olhá-la. Olhou à sua volta, para todos os lados, mas não via nada nem ninguém. Guardou-a no seu bolso e foi calçar o outro sapato. Sua surpresa foi ainda maior quando encontrou a outra moeda. Seus sentimentos esmagaram-no. Pôs-se de joelhos, levantou o olhos ao céu, e em voz alta fez um enorme agradecimento, falando de sua esposa doente e sem ajuda, e de seus filhos que não tinham pão e devido a uma mão desconhecida não morreriam de fome. O estudante ficou profundamente emocionado e seus olhos ficaram cheios de lágrimas. Agora, disse o professor, não está mais satisfeito com esta brincadeira? O jovem respondeu: Você ensinou-me uma lição que jamais hei de esquecer. Agora entendo algo que antes não entendia: é melhor dar que receber.
Do blog: REFLEXÔES
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Nicolau e Tina - Uma história de sapatos - Uma história de amor
Era uma vez um par de sapatos, Nicolau e Tina, par direito e esquerdo,
lado a lado, bem pertinho um do outro moravam em uma caixa de sapatos...
um dia foram levados para uma loja, assustados, logo se acostumaram,
todos olhavam o par na vitrine, achavam lindos, mas caros! Românticos,
se adoravam! Certa vez uma mulher os viu, comprou e levou, mas mal sabia
que iria ter um problemão, pois eles não queriam ficar caminhando nesta
vida desunidos; assim que a dona os calçou e saiu foi logo tropeçando,
sem entender nada, pois os sapatinhos queriam se ver, os dias se
passaram..., cobinaram de se beijar a cada passo, ponta de um pé com o
calcanhar do outro, mas no dia seguinte a dona ao sair tropeçou
novamente, era um beijo e um tombo..., ela acabou indo ao médico para
saber o que acontecia com seus pés...o médico interessado no valor da
cunsulta disse que era grave, se não melhorasse teria que cortar os pés
dela...desesperada insistiu, mas os sapatos tentaram evitar e repensaram
em dar uma paradinha para se beijarem, ponta com ponta de pé, mas deram
32 beijos e a dona 32 tropeções, nada resolvia...a dona deles acabou
por descartartá-los suspeitando terem dado azar, antes disso, os
apatinhos sabendo do que iria acontecer, combinaram de se amarrarem um
no outro pelos cadarços, bem juntinhos, para não separarem-se e
envelhecerem juntos (como muitos que vomos por ai nos fios de postes), e
assim ocorreu, foram parar numa beira de rio e lá ficaram...Nicolau foi
ficando desgastado e Tina também, a sola já estava gasta e o tempo
passou...mas, ninguém mais os separou...quando foram vistos por duas
crianças na beira do rio, elas logo notaram que eram "casados" exclamou a
menina e disse que deveriam acabar juntinhos, assim fizeram uma
jangadinha para os sapatinhos e o par lá se foi em "lua de mel" para
envelhecerem juntos, como sempre quiseram...sempre seremos um par, custe
o que custar, foi o que eles disseram!
Giba Pedrosa - adaptado
Do blog: BIONÓCULO
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quarta-feira, 23 de outubro de 2013
SONHAR ACORDADO - "FORTALEZA"
Domingo participamos de um dos eventos promovidos pela ONG Sonhar Acordado que aconteceu na creche Bento Quirino no Jardim Itatinga aqui em Campinas/SP. O tema do evento era "Fortaleza" e, para buscar ajudar no desenvolvimento deste tema com as crianças, contamos a história Medo do Escuro de Antônio Carlos Pacheco. As crianças participaram como coadjuvantes, tudo foi muito animado. Agradeço à todos pelo convite e pela oportunidade, me dada, de participar de evento tão significante.
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sábado, 19 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
SEMANA DA EDUCAÇÃO - FAC III - 2013
No ultimo dia 9 estivemos ministrando a palestra DoContoaoEncanto - Um olhar sobre a Educação na FAC III, dentro das atividades programadas para a Semana da Educação -2013. Foi muito bom poder levar um pouco da minha experiência para os formandos de Pedagogia. Quero agradecer aqui a minha amiga Eliane que me fez o convite a coordenadora Aglay e a todos que compareceram e me receberam muito bem.
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SEMANA DA EDUCAÇÃO - FAC III - 2013
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