domingo, 19 de dezembro de 2010

Dicas para tornar-se um grande contador de histórias:


  1. Escolha as histórias que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.
  2. Encontre um lugar inusitado. Um sofá, a sombra de uma árvore, um pequeno tapete, os primeiros degraus de uma escada.
  3. Dê vida aos personagens. Capriche no ritmo, na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.
  4. Aposte na memória das crianças. Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.
  5. Lembre-se de que a experiência com a escuta deve começar e terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar: a experiência se conclui com o desfecho do enredo.
  6. Fisgue pelo olhar. Convide a criança par mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.
  7. Tenha em mente que a leitura de um texto não se esgota em uma primeira leitura. Cada vez que você lê a história, a criança descobre mais detalhes, novas possibilidades e outros entendimentos.
    Gabriela Kopinits -  A Cigana -  Caruaru, PE, Brasil
     
Fonte: Fundação Itaú Social - Projeto Ler Faz Crescer
Retirado do Blog: O Contador de Histórias

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

TWITTER

Oi Pessoal, o DocontoaoEncanto também está no Twitter é só seguir....

                           By_Joshua

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

CONTANDO E ENCANTANDO - Um olhar sobre as atitudes




Essas fotos são da apresentação feita no COC no dia 19/10/2010. Estavam lá duas turmas de Pedagogia e uma turma do EJA  (Educação para Jovens e Adultos)

CONTANDO E ENCANTANDO - Um olhar sobre as atitudes





No dia 16/09/2010 eu fiz uma apresentação na Nave-Mãe Anísio Teixeira (Jardim Fernanda-CPS/SP) para  aproximadamente 40 profissionais da área da educação, foi muito interessante, e como era de se esperar a "Ju" fez muito sucesso.
Obs.: a ultima foto é referente ao material para contar a história "Primavera da Lagarta" (Ruth Rocha).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O GRANDE RABANETE

 
Oi pessoal, tudo bem??? Ando um pouco atarefado daí o motivo da demora das atualizações no blog. Hoje sobrou um tempinho e eu trouxe uma sugestão de leitura legal para se trabalhar, basta clicar na figura e se divertir.


Veja mais em: A CAIXA MÁGICA

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Conselhos valiosos para quem pretende ser um contador de histórias.

- Aprenda a ouvir histórias, em primeiro lugar.
- Prepare-se estudando, pesquisando, ensaiando.
- Procure conhecer melhor as crianças, como funciona sua imaginação.
- Não tenha a pretensão de ensinar ou formar a criança. Apenas conte uma história.
- Pesquise e monte seu repertório. Com o tempo suas histórias ficarão mais fáceis de contar. E ganharão vida, porque você estará acreditando nelas.
- Todos os recursos são válidos para chamar a atenção: cantar, dançar, usar sotaque.
- É sempre bom usar objetos que estimulem a imaginação: um lenço enrolado num cabo de guarda-chuva pode ser uma linda rainha vestindo sua capa.
- Procure desenvolver sua sensibilidade. Se você
acreditar que o lenço é a capa da rainha, a criança vai gostar mais do seu jeito de contar.
- Porém, procure sempre conhecer o universo das crianças para as quais você vai contar a história. O sucesso ou fracasso dos recursos que você vai usar depende disso. O lenço enrolado no cabo de guarda-chuva pode não significar nada para elas.
- Descubra a pontuação da história: os momentos de respirar, de se surpreender. Assim, a história ficará viva em você. E você se surpreenderá naquele momento, junto com quem está ouvindo, mesmo que tenha contado a mesma história mais de 100 vezes.
- Antes de começar a história, organize um espaço sem muitos objetos, elementos e movimentos que desviem a atenção de quem está ouvindo.
- No caso específico de hospitais, procure integrar à sua história os elementos que não podem ser eliminados (medicamentos, enfermeiros, camas).
- Faça reuniões com os demais contadores. Contem histórias uns para os outros.
- Acredite no que está fazendo. 


In: www.vivaedeixeviver.org.br

Veja mais em: Contação de Histórias

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

CONTANDO E ENCANTANDO - Um olhar sobre as atitudes.

No dia 13 de agosto eu fiz duas apresentações contando histórias e fazendo um paralelo entre elas e o nosso cotidiano escolar. Pela manhã eu falei na CEMEI que eu trabalho, foi um espaço dentro da formação continuada, a noite eu falei para os alunos do último ano de Pedagogia da UNICOC-EAD.


"Devo isso a minha Professora e Amiga
Cristina Lazarretti "
(cris_casadoconto@yahoo.com.br)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quer construir uma "JU"

Todos estão se encantando com a Ju (Jurema), meu pássaro mascote (marionete) e ficam pedindo para eu fazer uma outra ou ensinar como eu a fiz. Quem quiser tentar fazer uma igual, faça como eu, aprenda a fazer a base como no vídeo que esta no site "ultimoClick" e depois use a imaginação para dar mais vida e beleza para a sua criação...
Mãos a obra...              clique na figura

Veja mais em... "ultimoClick"

sábado, 17 de julho de 2010

MARIA VAI COM AS OUTRAS

Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Aonde as outras ovelhas iam, Maria ia também. As ovelhas iam para baixo. Maria ia também. As ovelhas iam para cima. Maria ia também.
Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Pólo Sul. Maria foi também. Ai! Que lugar frio! As ovelhas pegaram uma gripe!!! Maria pegou uma gripe também. Atchim!
Depois, todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também. Ai que lugar quente! As ovelhas desmaiaram. Maria também. Uf!Puf!
Um dia todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló. Maria comia também. Que horror! Foi, quando, de repente, Maria pensou: “Se eu não gosto de jiló, por que é que eu tenho de comê-lo?”.
Maria pensou, suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram pular do alto da montanha para dentro da lagoa. Todas as ovelhas pularam.
Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé!
E assim, quarenta e duas ovelhas pularam, quebraram o pé e choraram: mé! mé!
Chegou a vez de Maria pular. Ela deu uma requebrada, entrou num restaurante e comeu uma feijoada.
Agora, mé, Maria vai para onde caminha o seu pé.

( Livre Adaptação de Maria-vai-com-as-outras de Sylvia Orthof)

Veja mais em: Contos de todo mundo 


 
Para Baixar o Livro em forma de Slide clique no link abaixo, cadastre no site, caso não seja cadastrado,o cadastro é gratuito e fácil, depois aproveite para ver as várias outras opções de livros que estão em forma de slide para serem lidos ou baixados.

O BICHO FOLHARAL

A onça estava cansada de ser enganada pela raposa, e mais irritada ainda por não conseguir pegá-la para poder fazer um bom guisado.
Um dia teve uma ideia: deitou-se na sua toca e fingiu-se de morta.
Quando os bichos da floresta souberam da novidade, ficaram tão felizes, mas tão felizes que correram na toca da onça para ver se a sua morte era mesmo verdade.
Afinal de contas, a onça era uma bicho danado!
Vivia dando sustos nos outros animais!
Por isso estavam todos muitos felizes com a noticia de sua morte.
A raposa porém, ficou desconfiada e como não é boba nem nada,ficou de longe, apreciando a cena.
Atrás de todos os animais, ela gritou:
_ Minha avó quando morreu, espirrou três vezes. Quem tá morto de verdade, tem que espirrar.
A onça ouviu aquilo e para demonstrar para todos que estava mesmo mortinha da silva, espirrou três vezes.
- É mentira gente! Ela tá viva!- Gritou a raposa
Os bichos correram assustados, enquanto a onça levantava furiosa.
A raposa fugiu rindo da cara da sua adversária.
Mas a onça não desistiu de apanhar a raposa e pensou num plano.
Havia uma grande seca na floresta, e os bichos para beber água tinham que ir num lago perto da sua toca.
Então ela resolveu ficar ali.
Deitada.
Quieta.
Esperando...
Espreitando a raposa dia e noite, sem parar.
Um dia, irritada e com muita sede, a raposa resolveu dar basta naquela situação.
E também elaborou um plano.
Lambuzou-se de mel e espalhou um monte de folha seca por seu corpo cobrindo-o todo.
Chegando ao lago encontrou a onça.
Sua adversária, olhou-a bem e perguntou:
_ Que bicho é você que eu não conheço?
Cheia de astúcia, a raposa respondeu:
_ Sou o bicho folharal-
_ Então, pode beber água.
Vendo que a raposa bebia água como se tivesse muita sede, a onça perguntou desconfiada;
_ Está com muita sede hein!
Nisso, a água amoleceu o mel e as folhas foram caindo do corpo da raposa.
Quando a última folha caiu, a onça descobrindo que foi enganada,pulou sobre ela.
Mas nisso, a esperta raposa já tinha fugido rindo às gargalhadas.

Conto africano


Veja mais emContos de Encantar


segunda-feira, 5 de julho de 2010

MEDO DO ESCURO

Era uma vez uma estrela que tinha medo do escuro.
- Imagine! - dizia a mãe, uma estrela grande e brilhante. - Isso é possível!?!
- Imagine! - exclamava o pai, um estrelão dos mais respeitados.
- Imagine! - repetia o sol, o chefe de todas as estrelas.
Mas o caso é que aquela estrela tinha medo do escuro.
Ela ficava o tempo todo dentro das nuvens, com a luz acesa vendo televisão.
Quando o sol ia dormir, ele apagava a luz e abria a porta da noite, por onde as estrelas deviam entrar.
- Vamos - dizia a mãe da estrelinha.
- Vamos- repetiam as outras estrelas.
- Vamos! - ordenava o estrelão, com sua voz grossa.
Mas ela não ia.
Ficava de luz acesa, às vezes chupando o dedo, com muito medo do escuro.
Então, chamaram a lua.
A lua era assim  muito jeitosa para falar com as estrelinhas.
Sabia contar histórias.
Sabia falar macio, numa voz que parecia música.
E ela foi falar com a estrela que tinha medo do escuro.
- Vamos? - chamou.
E chamou de um jeito doce.
A estrelinha olhou pra lua.
Mas não se mexeu.
- Olha - disse a lua. Você é uma estrela. E as estrelas devem brilhar.
- Mas eu tenho medo do escuro! - disse a estrelinha.
- Mas é o escuro que foge de você. - disse a lua.
- Como assim? - perguntou a estrelinha.
- Quer ver? - disse a lua.
E tomou a estrelinha pela mão e saiu do meio das nuvens e entrou pela porta da noite.
A estrelinha ia andando e, como não podia deixar de brilhar, o escuro ia ficando cada vez mais longe.
Quanto mais ela andava, para mais longe o escuro ia.
- Eu não disse? - falou a lua. - O escuro foge de você.
A estrelinha sorriu.
E não teve mais medo.

(Medo do Escuro, de Antônio Carlos Pacheco. Série Pique. Ática. Adaptado para fins didáticos.)

Abaixo segue a foto de um tapete confeccionado pela contadora de história Cristina Lazaretti, utilizado para contação da história acima.

Veja mais em: Projeto da Dani

domingo, 27 de junho de 2010

A Menina e o Pássaro Encantado

Oi pessoal tudo bem???
Querem uma excelente história para ler, se divertir, contar e se encantar... ...Vejam A MENINA E O PÁSSARO ENCANTADO de Rubem Alves, maravilhoso o Livro, como diz o próprio autor: "...é uma história sobre a separação: quando duas pessoas que se amam têm de dizer adeus... ...Poucos sabem, entretanto, que é a saudade que torna encantadas as pessoas."


Para baixar o Livro ou lê-lo online, basta clicar aqui.

A foto abaixo é uma sugestão de tapete para a contação dessa história, confeccionado pela Cristina Lazaretti, professora do curso de Contação de história como já me referi anteriormente.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A Árvore Generosa

Oi Pessoal, tudo bem????
Hoje eu trouxe um clássico da literatura infanto-juvenil norte-americana, traduzida e adaptada para o português por Fernando Sabino, o livro se chama "A Árvore Generosa" e foi escrita por Shel Silverstein (1930-1999).
Vale a pena ler  e se deliciar... ...boa leitura...
 

Clique no link para ver o livro online: A Árvore Generosa

segunda-feira, 31 de maio de 2010

TEATRO DE SOMBRAS

Vamos construir um cenário e, aproveitar para encenar a história abaixo, utilizando o recurso do teatro de sombras
Esta sugestão eu encontrei no site da Editora Informal, clique no link acima e veja mais.
 
Pescando
Um velho pescador estava no seu barco e sente na ponta de sua linha um puxão. Claro era um peixe! Bom dia para a pescaria! O velho pescador estava com sorte e já tinha pego um peixe bom. Momentos depois outro puxão, este mais forte que fez o barco balançar. O que seria isso? -pensou o pescador, que não teve nem tempo de responder a si mesmo, quando das águas escuras apareceu uma enorme boca. Uma confusão se seguiu: o dono da boca era um crocodilo que havia mordido o peixe fisgado pelo pescador e agora tentava arrancar sua presa da linha, balançando o barco.  Espertamente o pescador, por alguns segundos conseguiu tirar o peixe fora da boca do crocodilo, que enraivecido ficou rondando o barco. O pescador que não era bobo nem nada. Pensou rapidinho tirou a bota e a meia que estava usando e colocou no anzol. Como o dia era quente e a bota fechada, o aroma naturalmente não era dos melhores, e ele jogou a bota na água, e o crocodilo pensando que se tratava do peixe que lhe seria restituído, engoliu a bota de uma só vez. O pescador esperto cortou a linha de sua vara e ficou observando o crocodilo, mastigando a bota, e não gostando nadinha do sabor, enquanto ia se afastando, cada vez mais do velho pescador, que não parava de rir.

Para incrementar esta encenação, utiliza-se uma técnica muito antiga e de grande efeito para as crianças: o teatro de sombras.
Material
Papel cartão ou cartolina Tesouras
Faca
Grampos
Cola
Plásticos coloridos
Papel celofane colorido
Fios de nylon (linha de pescar) Elásticos
Arames de flores
Lâmpadas (com soquetes, fio e tomadas para serem ligadas) Pedaços de tecido
Madeira
Papel vegetal
Tachinhas
Pregos de 1,5 cm
Martelo
Modo de fazer o cenário:
O teatrinho de sombras passa-se em uma armação que deverá ser montada numa altura razoável para que o educador possa permanecer sentado durante a representação. Assim montar com madeiras fina (ripas) o perfil do teatro que deverá ter 1,40 m de altura por 90 cm de largura.
Cobre-se a parte da frente e laterais com tecido que pode ser de um algodão bem colorido e barato, de forma que fique como uma caixa de tecido preso pelos preguinhos ou mesmo tachinhas pelo lado de dentro. Na parte da frente há uma janela, de aproximadamente 80 cm de comprimento pela mesma medida de largura. Esta janela deverá ser recoberta com tecido tipo gaze branca transparente, ou com papel vegetal da mesma largura, ela deve ser presa pelo lado de dentro com as tachinhas. A janela  poderá ser enriquecida, fazendo com tecido de uma só cor uma cortina pelo lado de fora do teatrinho.
Para garantir o efeito de sombra desejado o cenário do teatrinho deverá estar localizado próximo de um ponto de luz e deverá ser montado cerca de 1 metro de onde será colocada a lâmpada, esta deverá ser colocada atrás do teatrinho de forma que fique exatamente na altura da janela, para esse efeitoo ideal é lâmpada de 150 Watss transparentes. A sala onde se fará o teatrinho deverá estar absolutamente escura quando começar a encenação e os educadores deverão ter o cuidado de trocar os bonecos de sombras e manter suas cabeças abaixo da luz, pois dessa maneira, não atrapalharão o efeito desejado do teatro.
Montagem das cenas:
Em cartão grosso recortar o barco, o pescador, o peixe, a bota e a boca do crocodilo, conforme a ilustração abaixo. As mandibulas do crocodilo são cortadas separadamente e depois furadas no local indicado e presas por uma tachinha, são fixadas nos dedos do "ator" por elásticos. A varinha é feita com palito de churrasco e presa ao peixe com uma linha fina, deve-se fazer outra varinha para usar-se com a bota.
Clique aqui para imprimir o molde em tamanho natural
Para fazer-se a encenação preparam-se as sombras, devendo uma pessoa ser o pescador e outra o crocodilo, se recomenda mais um educador auxiliando na apresentação para a troca de objetos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

CORRERIA


Oi Pessoal, estou correndo contra o tempo preparando novidades, em breve trarei novidades do curso da Cris (Cristina Lazaretti), esta dando um pouco de trabalho na confecção das peças, mas está ficando muito bom aguardem...

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A FLORZINHA ROSELHA




Havia num jardim várias flores, alegres, coloridas, perfumadas e encantadoras. Ainda neste jardim, havia também um velho coqueiro, já não dava mais coco nenhum, mas continuava vivendo e reclamando de tudo. Nada fazia o coqueiro feliz, afinal sentia-se meio inútil, sem motivo de existir. Todas as manhãs quando as flores se abriam para dizer bom dia ao sol, começava o seu tormento. O velho Coqueiro sentia-se mal com tanta alegria naquele jardim. A maioria das flores não se importava com os comentários tristes do coqueiro, mas uma delas que não havia formado bem seu miolinho, acreditava em tudo que ele e as outras lhe diziam. O nome dessa flor era Roselha, isso por ser VERMELHA igual groselha. Essa pobre flor com miolinho fraco ainda, pois havia nascido há pouco tempo, era chamada de miolo mole. Nome dado para os que não pensam muito sobre as coisas. Bom! O velho coqueiro se achava esperto, quase um sábio e vivia se intrometendo na vida das outras plantas e flores. Ele sempre tinha uma opinião sobre tudo, mesmo que alguém não a quisesse ele a dava. Para Roselha? Nossa! Ele cansou de opinar. A última vez ele disse a ela: - Oh! Roselha não é que eu queira falar não, mas você nessa cor vermelha é tão ruim, chega arder os olhos e sempre me lembra sangue, sofrimento. Credo! Você deveria ser AMARELA, ai sim daria gosto de ver. A florzinha ficou desesperada, no mesmo instante começou a chorar. Você que está lendo ou (ouvindo) esta estória sabia que existe fada pra tudo? É verdade! Existe até fada para flores, chamada Flora. Fada Flora não pode deixar que as flores se entristeçam, pois ficam feias e murchas. Veio ela falar com a florzinha Roselha: - Olá florzinha, por que está triste? A florzinha respondeu: - Porque sou vermelha, e isso cansa quem me olha. Quero ser de outra cor, o coqueiro acha que eu seria linda, se fosse amarela. - Está bem! Disse a fada, isso é fácil e com sua varinha de condão transformou-a numa flor AMARELA. Roselha bem que gostou da mudança, estava feliz com a nova cor, mas o Coqueiro veio logo dizendo: - Não!! Eu disse que você ficaria linda se fosse LARANJA. Pronto... Lá foi a florzinha correndo atrás da fada, pedindo que mudasse novamente sua cor. - Está bem! Disse a fada, isso é fácil e com sua varinha de condão transformou-a numa flor laranja. Ela gostou, afinal, essa cor era viva, bonita e interessante. O coqueiro sempre dizia como os outros deveriam ser, mas a maioria não ouvia suas opiniões. Na verdade para ele todos tinham que mudar, mas ele mesmo não fazia mudança alguma. A única que sempre lhe dava ouvidos era Roselha, aquela de miolinho fraco, mal formado ainda. Ela procurou novamente a fada: - Quero ser rosa, como disse o senhor coqueiro. - Está bem! Disse a fada, isso é fácil e com sua varinha de condão transformou-a numa flor ROSA. Quando o coqueiro viu Roselha rosa, sacudiu suas folhas e foi logo dizendo: - Que coisa Horrorosa! Tá doida eu disse que você ficaria linda se fosse ROXA. Lá se foi florzinha Roselha, e assim todas as vezes que o coqueiro dizia algo, lá estava à florzinha transformando-se. Você acredita? Ela um dia se transformou até na cor PRETA e BRANCA como o cocô da lagartixa, em bolinhas MARRONS como cocô de minhoca. As outras flores achavam tudo isso muito engraçado e riam sem parar. Quanto mais elas riam, mais triste ficava Roselha. Flora não tinha mais cores novas, usara todo o Arco-íris transformado Roselha em AZUL, VERDE, laranja, amarela, rosa e nada dela gostar. Flora então resolveu conversar com a florzinha: - Roselha, por que você não gosta de sua cor? - Porque o coqueiro diz que é feia. Respondeu ela. - Ah! Mas e você? Pensa como o coqueiro? Também se acha feia? Perguntou a fada. - Sabe! Dona Fada... Eu não sei o que penso de mim, somente o que os outros pensam, na verdade nunca me olhei direito. - Puxa! Então precisamos de um espelho. Com sua varinha de condão a Fada fez aparecer um espelho e nele olhou-se a florzinha. Tamanha não foi sua surpresa, ela ficou encantada com sua antiga cor vermelha e via que seu miolinho já estava quase formado. Foi nesse momento que ela sorriu e entendeu uma coisa, mas não disse nada para a fada, somente agradeceu por sua paciência. Virou para o lado em que o coqueiro velho estava e gritou bem alto: Cada um tem a cor que tem, E quem gosta de ser como é, fará os outros, gostarem também. Isso virou até uma música, muito cantada nos jardins por ai.... Cada um tem a cor que tem gostando de si, os outros gostam também.


Autora Cristina Lazaretti
Adaptação da estória - A Florzinha Enjoada

Cristina Lazaretti


Oi Pessoal, estou aqui, desta vez, para apresentar a minha instrutora do curso que faço, patrocinado pela Prefeitura Municipal de Campinas, chamado: "O LIVRO, A LEITURA, O FANTOCHE E A CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA ESCOLA". O nome dela é Cristina Lazaretti, é psico-pedagoga, escritora, educadora infantil, coordenadora da Casa do Conto em Americana-SP e excelente contadora de história, fora outras coisas mais. Os cursos dela são muito bons e, é uma delícia participar, estou no segundo curso com ela. Acima segue uma adaptação dela para a historia da "Florzinha Enjoada" que pode ser contada utilizando o mesmo palco de contação que mostramos abaixo.

Se quiser saber mais sobre ela "click aqui"

sábado, 8 de maio de 2010

VAMOS CONTAR....



Hoje estou trazendo duas histórias conhecidas e uma técnica para contá-las: - A Florzinha Enjoada e O Pássaro Sem Cor. As fotos que eu anexei no post é do meu "palco" para a contação da história da "Florzinha", o do"Pássaro" eu ainda não confeccionei, mas da para fazer pelo mesmo sistema. Como fazer: Utilizar um envelope tamanho ofício, no lado da frente fazer um cenário da florzinha ou do pássaro ou de ambos, vazar o desenho, no caso da florzinha vazar as pétalas no caso do pássaro pode vazar o contorno dele inteiro e não esquecer de desenhar os olhos dele nas folhas internas. Dentro do envelope serão colocados folhas de papel cartão ou outro papel resistente nas cores da história, ou seja, conforme aparece as cores em que a flor ou o pássaro se transforma os papéis devem ser retirados deixando os personagens na cor da história, as folhas devem ficar na mesma ordem dentro do envelope, sendo a primeira cor aparecendo pelo vazado do envelope. Conforme vai contando a história vai tirando o papel da cor que o personagem está e deixando aparecer a cor que ele esta se transformando, não esquecer de ir colocando os papéis coloridos atras das outras cores dentro do envelope para que no final da contação as folhas coloridas estejam de acordo com a seqüencia da contação. É interessante arredondar as folhas para facilitar a entrada no envelope.

by JOSHUA

Então Divirtam-se:

A FLORZINHA ENJOADA

A FLORZINHA ENJOADA

Era uma vez uma florzinha que vivia triste no jardim. Então apareceu uma fada e perguntou o porquê de sua tristeza. A florzinha respondeu que vivia triste porque era BRANCA e ninguém a via. Então, a fada com sua varinha transformou-a em uma linda flor VERMELHA. Mas a florzinha não gostou, pois já havia muitas flores vermelhas no jardim e ela ficaria perdida entre as outras. A fada, paciente, resolveu transforma-la na cor VERDE, mas ela também não gostou porque ficou da cor das folhas verdes. Muito Paciente, a fada, mais uma vez, tocou-a com a varinha mágica e transformou-a numa linda flor AZUL. Ela olhou-se e disse que não queria ser azul, pois é a cor do céu. A fada mais uma vez fez a transformação. Desta vez a florzinha ficou MARROM, e mais uma vez ela não gostou, porque marrom é a cor da terra e ela seria confundida. Aí, a fada transformou-a na cor ROSA, mas ela não queria ser rosa, porque rosa é uma cor exibida. Já, perdendo a paciência, a fada transformou-a na cor AMARELA, mas a florzinha também não gostou do amarelo, porque seu miolo já é amarelo e ficaria sem graça. A fada, que já não tinha mais paciência disse: Olha Florzinha, eu não sei mais o que fazer por você. É melhor voltar a ser BRANCA. A florzinha pensou bem e decidiu que a cor branca era a que ela queria e que branco é muito bonito.




Autor desconhecido


Obs: Caso alguém conheça a autoria desta história, por favor mande um e-mail para que eu possa publicar neste post.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

POEMA INFANTIL




Duas Estrelas

A estrela que está no céu
Pôs-se um dia a voar
Viu outra estrela nas ondas
Era a estrela do mar



As duas estrelas se olharam
E ficaram encantadas
Juntas nadaram, voaram
Duas estrelas apaixonadas

E ao darem o primeiro beijo
Tornaram-se uma estrela cadente
Se a vires, pede um desejo
Como faz tanta gente




Pedro Farinha (Portugal)
Julho de 2001



Da revista eletrônica: As letras de Paganini
Veja mais em: PEREGRINACULTURAL'S