terça-feira, 29 de outubro de 2013

O CIRCO - Música e Gesticulação



Este é mais um vídeo da série - Música e Gesticulação, desta vez a música é "O CIRCO", espero que gostem. 


http://www.youtube.com/v/NlDfMXrL7VM?autohide=1&version=3&showinfo=1&attribution_tag=VYkJ-T02uK0_SItYXOaedA&autohide=1&autoplay=1&feature=share



O Circo
Lá vem o circo Tati, tati, tati.
Lá vem o circo Tati, tati, tati.
O Circo tem um urso que anda de muleta.
Cachorro inteligente, que brinca e faz careta.
Tem uma girafa que borda e faz tricô.
Tem um elefante que brinca de ioiô.
[...] Falta o palhaço, falta o palhaço e este palhaço só pode ser você.
[...] Falta o palhaço, falta o palhaço e este palhaço só pode ser você.
 




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Macaquinho - Música e Gesticulação


Quando eu ministro oficinas de contação de história, no momento que eu falo das histórias cantadas e dramatizadas as vezes canto algumas músicas que o pessoal ainda não conhece e fica me pedindo para ensiná-los a cantar e gesticular, então resolvi gravar algumas de forma bem amadora só para dar uma referência para a galera. Esta aqui é a do Macaquinho...
MACAQUINHO
Este é o macaquinho.
Este é o seu rabinho.
Sobe, sobe no pauzinho.
Dá uma cambalhota...
Parará tim bum...

sábado, 26 de outubro de 2013

DoContoaoEncanto - Um olhar sobre a Educação


Ontem, 25 de outubro de 2013, estivemos no  CEI Nave Mãe Leonel de Moura Brizola, ministrando a oficina DoContoaoEncanto - Um olhar sobre a Educação. A oficina visa, através de dinâmicas, teoria, apresentação de material didático e muitas histórias, levar os participantes a uma reflexão sobre a pratica pedagógica diária, o papel  de  educadores que são. Buscando apurar o olhar sobre os educandos para entendê-los no contexto escolar, social e cultural, de que participam, utilizando, entre outras, a Contação de História como instrumento rico, necessário e transformador. Foi bem proveitosa as horas que passamos juntos onde ouve muitas interações e trocas. Quero agradecer aqui a Claudia e a Raquel que me convidaram e abriram as portas para que eu pudesse, mais uma vez, levar esta reflexão a mais educadores.
 
 
 

A Lenda das Areias

Vindo desde as suas origens em distantes montanhas, após passar por inúmeros acidentes de terreno nas regiões campestres, um rio finalmente alcançou as areias do deserto. E do mesmo modo como vencera as outras barreiras, o rio tentou atravessar esta de agora, mas se deu conta de que suas águas mal tocavam a areia nela desapareciam.
Estava convicto, no entanto, de que fazia parte de seu destino cruzar aquele deserto, embora não visse como fazê-lo. Então uma voz misteriosa, saída do próprio deserto arenoso, sussurrou:
- O vento cruza o deserto, o mesmo pode fazer o rio.
O rio objetou estar se arremessando contra as areias, sendo assim absorvido, enquanto o vento podia voar, conseguindo dessa maneira atravessar o deserto.
- Arrojando-se com violência como vem fazendo não conseguirá cruzá-lo. Assim desaparecerá ou se transformará num pântano. Deve permitir que o vento o conduza a seu destino.
- Mas como isso pode acontecer?
- Consentindo em ser absorvido pelo vento.
Tal sugestão não era aceitável para o rio. Afinal de contas, ele nunca fora absorvido até então. Não desejava perder a sua individualidade. Uma vez a tendo perdido, como se poderá saber se a recuperaria mais tarde?
- O vento desempenha essa função - disseram as areias. - eleva a água, a conduz sobre o deserto e depois a deixa cair. Caindo em forma de chuva, a água novamente se converte num rio.
- Como posso saber que isto é verdade?
- Pois assim é, e se não acredita, não se tornará outra coisa senão um pântano, e ainda isto levaria muitos e muitos anos; e um pântano não é certamente a mesma coisa que um rio.
- Mas não posso continuar sendo o mesmo rio que sou agora?
- Você não pode, em caso algum, permanecer assim - retrucou a voz. - Sua parte essencial é transportada e forma um rio novamente. Você é chamado assim ainda hoje por não saber qual a sua parte essencial.
Ao ouvir tais palavras, certos ecos começaram a ressoar nos pensamentos mais profundos do rio. Recordou vagamente um estágio em que ele, ou uma parte dele, não sabia qual, fora transportada nos braços do vento. Também se lembrou, ou lhe pareceu assim, de que era isso o que devia fazer, conquanto não fosse a coisa mais natural.
E o rio elevou então seus vapores nos acolhedores braços do vento, que suave e facilmente o conduziu para o alto, e para bem longe, deixando-o cair suavemente tão logo tinham alcançado o topo de uma montanha, milhas e milhas mais distante. E porque tivera suas dúvidas, o rio pode recordar e gravar com mais firmeza em sua mente os detalhes daquela sua experiência. E ponderou: - Sim, agora conheço a minha verdadeira identidade.
O rio estava fazendo seu aprendizado, mas as areias sussurraram:
- Nós temos o conhecimento porque vemos essa operação ocorrer dia após dia, e porque nós, as areias, nos estendemos por todo o caminho que vai desde as margens do rio até a montanha.
E é por isso que se diz que o caminho pelo qual o Rio da Vida tem de seguir em sua travessia está escrito nas Areias.
Livro "O Buscador da Verdade" de Idries Shah

Do site:POESIA SUFI

UM PAR DE SAPATOS VELHOS - (Lição de VIda)




Observem estas duas versões da mesma história, ambas edificantes e transformadoras...




Um estudante universitário saiu um dia a dar um passeio com um professor, a quem os alunos consideravam seu amigo devido à sua bondade para os que seguiam as suas instruções. Enquanto caminhavam, viram no seu caminho um par de sapatos velhos e calcularam que pertenciam a um homem que trabalhava no campo ao lado e que estava prestes a terminar o seu dia de trabalho. O aluno disse ao professor: Vamos fazer-lhe uma brincadeira. Vamos esconder-lhe os sapatos e escondemo-nos atrás dos arbustos para ver a sua cara quando não os encontrar. Meu querido amigo, disse o professor, nunca devemos divertir-nos à custa dos pobres. Tu és rico e podes dar uma alegria a este homem. Coloca uma moeda em cada sapato e depois escondemo-nos para ver a sua reação quando os encontrar. Fez isso e ambos se esconderam no meio dos arbustos. O pobre homem terminou as suas tarefas diárias e caminhou até aos sapatos, para voltar para casa .
Ao chegar junto dos sapatos deslizou o pé no sapato, mas sentiu algo dentro deste. Baixou-se para ver o que era e encontrou a moeda. Pasmado perguntou-se o que havia acontecido. Olhou a moeda e voltou-a e voltou a olhá-la. Olhou à sua volta, para todos os lados, mas não via nada nem ninguém. Guardou-a no seu bolso e foi calçar o outro sapato. Sua surpresa foi ainda maior quando encontrou a outra moeda. Seus sentimentos esmagaram-no. Pôs-se de joelhos, levantou o olhos ao céu, e em voz alta fez um enorme agradecimento, falando de sua esposa doente e sem ajuda, e de seus filhos que não tinham pão e devido a uma mão desconhecida não morreriam de fome. O estudante ficou profundamente emocionado e seus olhos ficaram cheios de lágrimas. Agora, disse o professor, não está mais satisfeito com esta brincadeira? O jovem respondeu: Você ensinou-me uma lição que jamais hei de esquecer. Agora entendo algo que antes não entendia: é melhor dar que receber.

Do blog: REFLEXÔES

Nicolau e Tina - Uma história de sapatos - Uma história de amor


Era uma vez um par de sapatos, Nicolau e Tina, par direito e esquerdo, lado a lado, bem pertinho um do outro moravam em uma caixa de sapatos... um dia foram levados para uma loja, assustados, logo se acostumaram, todos olhavam o par na vitrine, achavam lindos, mas caros! Românticos, se adoravam! Certa vez uma mulher os viu, comprou e levou, mas mal sabia que iria ter um problemão, pois eles não queriam ficar caminhando nesta vida desunidos; assim que a dona os calçou e saiu foi logo tropeçando, sem entender nada, pois os sapatinhos queriam se ver, os dias se passaram..., cobinaram de se beijar a cada passo, ponta de um pé com o calcanhar do outro, mas no dia seguinte a dona ao sair tropeçou novamente, era um beijo e um tombo..., ela acabou indo ao médico para saber o que acontecia com seus pés...o médico interessado no valor da cunsulta disse que era grave, se não melhorasse teria que cortar os pés dela...desesperada insistiu, mas os sapatos tentaram evitar e repensaram em dar uma paradinha para se beijarem, ponta com ponta de pé, mas deram 32 beijos e a dona 32 tropeções, nada resolvia...a dona deles acabou por descartartá-los suspeitando terem dado azar, antes disso, os apatinhos sabendo do que iria acontecer, combinaram de se amarrarem um no outro pelos cadarços, bem juntinhos, para não separarem-se e envelhecerem juntos (como muitos que vomos por ai nos fios de postes), e assim ocorreu, foram parar numa beira de rio e lá ficaram...Nicolau foi ficando desgastado e Tina também, a sola já estava gasta e o tempo passou...mas, ninguém mais os separou...quando foram vistos por duas crianças na beira do rio, elas logo notaram que eram "casados" exclamou a menina e disse que deveriam acabar juntinhos, assim fizeram uma jangadinha para os sapatinhos e o par lá se foi em "lua de mel" para envelhecerem juntos, como sempre quiseram...sempre seremos um par, custe o que custar, foi o que eles disseram!
Giba Pedrosa - adaptado

Do blog: BIONÓCULO

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SONHAR ACORDADO - "FORTALEZA"


Domingo participamos de um dos eventos promovidos pela ONG Sonhar Acordado que aconteceu na creche Bento Quirino no Jardim Itatinga aqui em Campinas/SP. O tema do evento era "Fortaleza" e, para buscar ajudar no desenvolvimento deste tema com as crianças, contamos a história Medo do Escuro de Antônio Carlos Pacheco. As crianças participaram como coadjuvantes, tudo foi muito animado. Agradeço à todos pelo convite e pela oportunidade, me dada, de participar de evento tão significante.




sábado, 19 de outubro de 2013

O Sino de Cristal - Therezinha Oliveira



Hoje foi a última apresentação oficial para o lançamento do livro O SINO DE CRISTAL de Therezinha Oliveira, o evento se deu na Livraria Saraiva do Shopping Jundiaí. Foi muito bom poder participar desse projeto.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Dona Baratinha - Cenas


 


















No ultimo dia 10 fizemos as apresentações da peça O Casamento da Dona Baratinha, foi muito legal, nós nos divertimos e as crianças também.



SEMANA DA EDUCAÇÃO - FAC III - 2013

     
      No ultimo dia 9 estivemos ministrando a palestra DoContoaoEncanto - Um olhar sobre a Educação na FAC III, dentro das atividades programadas para a Semana da Educação -2013. Foi muito bom poder levar um pouco da minha experiência para os formandos de Pedagogia. Quero agradecer aqui a minha amiga Eliane que me fez o convite a coordenadora Aglay e a todos que compareceram e me receberam muito bem.




domingo, 6 de outubro de 2013

O Casamento da Dona Baratinha




Depois de mais de quinze dias confeccionando, finalmente os terminei. Veja como ficaram os personagens que darão vida a história O CASAMENTO DA DONA BARATINHA, que será contada na próxima quinta-feira no CEMEI Aurora Santoro, aqui em Campinas/SP, como parte das comemorações para o dia das crianças.



sábado, 5 de outubro de 2013

Livros Coleção - Itaú Criança - 2013



Já começou a campanha Itaú Criança - 2013,
basta clicar aqui e fazer a sua inscrição.

FESTIVAL DO LIVRO ESPÍRITA


Hoje estivemos no Festival do Livro Espírita contando a história O Sino de Cristal de Therezinha Oliveira, foram momentos emocionantes ao lado de pessoas que são muito importantes na minha vida. A maratona continua, no próximo sábado estaremos no Shopping Iguatemi Campinas para mais uma apresentação. Será as 17hs. todos estão convidados.









sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Lançamento - O Sino de Cristal - Therezinha Oliveira



Nos próximos dias 12 e 19 de outubro estaremos contando histórias no lançamento do livro O SINO DE CRISTAL de Therezinha Oliveira. Os eventos se darão:
  • No dia 12 de outubro as 17:00hs na Livraria Saraiva do Shopping Iguatemi - Campinas/SP
  • No dia 17 de outubro as 17:00hs na Livraria Saraiva do Jundiaí Shopping - Jundiaí/SP
Todos estão convidados.

O SINO DE CRISTAL




Nesta semana, na última terça feira, estivemos na Livraria da Vila no Galleria Shopping em Campinas, contando história, no lançamento do livro O Sino de Cristal de autoria de Therezinha Oliveira. Foi um momento especial em minha vida. 





AGENDA



Amanhã estaremos participando do 8º Festival do Livro  Espírita, contando histórias. Será as 9:30hs no espaço infantil, estão todos convidados.

domingo, 22 de setembro de 2013

ERA UMA VOZ QUE SEMPRE DIZIA - ERA UMA VEZ...

Ontem, 21/09/2013, tivemos a grata satisfação de participar na Biblioteca Hans Crhistian Andersen em São Paulo, de uma palestra ministrada pelo grande escritor, mestre em educação, psicólogo e contador de histórias ILAN BRENMAN, autor de mais de cinquenta livros como: "Até as princesas soltam pum", "Papai é Meu",  "Telefone sem fio", ... e muitos outros...
Foi uma palestra diferente onde Ele fez uma introdução sobre os assuntos a serem abordados, passou um vídeo para nossa reflexão e abriu para perguntas e respostas que foram todas respondidas com maestria e com a qualidade de quem  estudou, vivenciou e conhece muito bem do que fala. Saímos encantados e com novo fôlego para o nosso dia a dia.  

Biblioteca Hans Christian Andersen

Cursos, palestras e oficinas:

SETEMBRO

Palestra: O mundo simbólico da criança
Na visão que nossa cultura tem da educação formal, o ser humano está reduzido à cabeça; a cabeça, está reduzida ao lado esquerdo; o lado esquerdo está reduzido à racionalidade instrumental. O objetivo da educação se limita à conquista de uma vaga na faculdade e de um posto no mercado de trabalho. Corpo, imaginação e sentimento, as fontes de nossa criatividade, os motores da inteligência dinâmica que encontra soluções e aponta caminhos no mundo real, foram deixados à deriva pela escola do Iluminismo Positivista. Nessa contexto, nossa inteligência desenvolve-se da emoção (primitiva) em direção à razão (civilizada). Mas será que é assim mesmo que as coisas se passam? A realidade parece negar tal caminho evolutivo, linear e abstrato. Por sorte, há outros paradigmas que nos ajudam a repensar esse lugar-comum, tido como imquestionável. Partindo de uma abordagem simbólica para compreender o desenvolvimento da consciência humana no mundo, vamos assumir outro paradigma, que considera todos os aspectos da inteligência como igualmente importantes.

Com Eliana Atihé
14 de setembro (sáb), 09h30 - BP Hans Christian Andersen

Palestra: Era uma voz que sempre dizia – Era uma vez...
A voz do contador de histórias ressoa para sempre na alma dos que viveram os contos ouvidos, contos nos quais moram bruxas, princesas, feiticeiros, soldados, heróis, monstros e seres fantásticos. No recôndito da memória, modulações, timbres, gestos e expressões corporais evocam alguém contando, em algum momento e em algum lugar. A voz e as palavras do contador, articulando-se em emoções e enredos, passam pelo seu corpo e ressoam nos seus ouvintes, estabelecendo ligações invisíveis. No caminho de formação e um leitor, passa-se, certamente, pelos momentos de ouvir histórias. Momentos em que a oralidade assume toda sua importância, mesmo nas sociedades contemporâneas, de forte cunho escrito e escassas oportunidades de narração.

Com Ilan Brenman, é mestre em Educação pela USP, psicólogo, autor de livros infantis e contador de histórias.
21 de setembro (sáb), 11h - BP Hans Christian Andersen

Origamando histórias
Oficina de origami com contação de história
com Lau Moraes

27 de setembro ás 10h

OUTUBRO


Palestra

1,2, 3 E Já: O ARREPIO VAI COMEÇAR...

Serão abordados os seguintes temas:
O que são contos de terror?
O terror em várias culturas.
Posso trabalhar contos de terror com as crianças?
Em que idade?
O politicamente correto nos contos de terror;
A fascinação que as crianças tem pelos contos de terror;
Sugestões de trabalho ;
Um pouco de arrepio...
Público alvo: pais, professores, contadores, e qualquer pessoa interessada no tema que queira se assombrar um pouquinho...
Tatiana Felix.- pedagoga , contadora de histórias e atriz.
Pedagoga formada pela UNIMES- UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
Participa do Projeto Contadores de Histórias de Praia Grande desde 2.008, somente esse ano até julho o Projeto atendeu mais de 15 mil crianças no Município.
Cursa pós –graduação na Arte de Contar Histórias uma abordagem performática, literária e poética.
Já participou de vários cursos , palestras e oficinas de contação de histórias.
Ministra oficinas, workshops e palestras para educadores e interessados no assunto de contos de fadas, terror, contação de histórias, teatro , mediação de leitura e mitologia.
Realizou várias contações para editoras , livrarias , Bienal do livro.
Acaba de lançar o DVD Contação de histórias do Porto do Saber em conjunto com a Prefeitura de Praia Grande.

08 de outubro ás 14h


Inscrições por telefone: 2295-3447

BIBLIOTECA HANS CHRISTIAN ANDERSEN
Temática em Contos de Fadas
Av. Celso Garcia, 4142
Tatuapé SP

terça-feira, 7 de maio de 2013

A Lenda da Mandioca



Versão 1:

Há muito tempo atrás numa distante tribo indígena, nascia uma linda menina bem branquinha, bem diferente das outras indiazinhas que moravam lá. Ela era muito querida, porém, como era muito frágil, nunca brincava. Até que um dia ficou muito doente e não saia de sua oca. O Pajé, conhecedor dos remédios da natureza, levou umas ervas poderosa, mas ela não melhorava. Novamente o Pajé tentou outro medicamento. Em vão. Um dia, para alegria de todos, Mani sai de sua oca. Parece que procura um lugar especial e, de repente, cai. Mani morreu. Toda a tribo chora à morte dela enterrando-a sob flores. A vida na tribo precisa continuar. Passado algum tempo, os  índios observaram uma estranha planta que nascera justamente onde Nani tinha sido enterrada. Eles foram aé a planta e a desenterraram. Ficaram surpresos com misterioso alimento. Descobriram inúmeros modos de aproveitá-lo e, em homenagem à Nani, deram-lhe o nome de mandioca.

 

Versão 2: 

Numa tribo indígena a filha do Tuxaua deu à luz a uma menina branca como leite. O Chefe quis matar a filha, mas um moço branco lhe apareceu em sonho e lhe disse que a mãe da criança não era culpada.
A criança logo depois que nasceu começou a andar e falar. Mas não viveu muito tempo. Antes de completar um ano, morreu sem ter adoecido. O Tuxaua mandou enterrá-la na própria aldeia, e a mãe todos os dias lhe regava a sepultura, sobre a qual nascera uma planta que deu flores e frutos. Os pássaros que os comiam ficavam embriagados.
Certa vez a terra abriu-se ao pé da planta e apareceram as raízes. Os índios as colheram e viram que eram brancas como o corpo de Mani, e deram o nome de Maníoca (casa de Mani) ou corpo de Mani. E à planta deram o nome de maniva (Mandioca).
  

Versão 3:

Segundo essa lenda de origem indígena, há muito tempo numa tribo indígena a filha de um cacique ficou grávida sem nunca sem ainda ser casada.
Ao saber da notícia o cacique ficou furioso e a todo custo quis saber quem era o pai da criança. A jovem índia por sua vez, insistia em dizer que nunca havia namorado ninguém.
O cacique não acreditando na filha rogou aos deuses que punissem a jovem índia. Sua raiva por essa vergonha era tamanha que ele estava disposto a sacrificar sua filha. Porém, numa noite ao dormir o cacique sonhara com um homem que lhe dizia para acreditar na índia e não a punir.
Após os nove meses da gravidez, a jovem índia deu a luz a uma menininha e deu-lhe o nome de Mani. Para espanto da tribo o bebê era branco, muito branco e já nascera sabendo falar e andar.
Passa alguns meses, Mani então, com pouco mais de um ano de repente morreu. Todos estranharam o triste fato, pois não havia ficado doente e nenhuma coisa diferente havia acontecido. A menina simplesmente deitou fechou os olhos e morreu.
Toda a tribo ficou muito triste.
Mani foi enterrada dentro da própria oca onde sempre morou. Todos os dias sua mãe, a jovem índia regava o local da sepultura de Mani, como era tradição do seu povo.
Após algum tempo, algo estranho aconteceu. No local onde Mani foi enterrada começou a brotar uma planta desconhecida. Todos ficaram admirados com o acontecido . Resolveram, pois, desenterrar Mani, para enterrá-la em outro lugar.
Para surpresa da tribo, o corpo da pequena índia não foi encontrado, encontraram somente as grossas raízes da planta desconhecida. A raiz era marrom, por fora, e branquinha por dentro. Após cozinharem e provarem a raiz, entenderam que se tratava de um presente do Deus Tupã. A raiz de Mani veio para saciar a fome da tribo. Os índios deram o nome da raiz de Mani e como nasceu dentro de uma oca ficou Manioca, que hoje conhecemos como mandioca. 

Versão 1 e 2 da internet
Versão 3 do site:  QDIVERTIDO